Olhar pro tempo fora do lugar Com lápis e papel Matando o tempo afim de rabiscar Todo o azul do céu E a porta aberta pra O vento do quintal Soprando faz lembrar minha condição Percebo que sou
tão frágil Frágil como folhas de outono Tão frágil, frágil como quem não tem dono
Eu deixo a luz do quarto se apagar Pra deitar no chão Pedindo pra teu lápis desenhar Meu papel de pão É fácil descansar nessa condição. Pra logo despertar vendo as folhas pelo chão Me lembro que sou Coro..
E esse vento que soprou Me fez perceber que não estou Tão solto assim, tão solto assim.
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